Arquitetura

A arquitetura tradicional de segurança cibernética baseada na proteção de perímetro, tem por similaridade os modelos de proteção dos antigos castelos medievais, onde se faziam presente grandes paredes fortificadas, um foço profundo com crocodilos famintos e um ponto central de acesso altamente vigiado e protegido. Tudo o que ficava dentro dessas fortificações era considerado confiável, por sua vez o que ficava fora dessas estruturas era tido como não confiável. Assim também é na arquitetura tradicional de segurança cibernética, que utiliza recursos como Demilitarized Zones (DMZs), Firewalls, Virtual Private Networks (VPNs), Virtual Local Area Networks (Vlans), Proxies e Web Gateways com objetivo de separar ambientes internos confiáveis dos externos não confiáveis.

Tradicionalmente para empresas utilizarem serviços de computação era necessário investir em centros de tecnologia como salas técnicas, climatizadas, com infraestrutura elétrica apropriada, controle de acesso, equipamentos e sistemas, que demandavam um grandes investimentos e conhecimento qualificado para a operação e manutenção desses recursos. A computação em nuvem vem oferecer esses mesmos serviços de forma otimizada pela internet, facilitando a inovação com recursos flexíveis, reduzindo riscos computacionais e com ganhos de economia de escala, neste modelo paga-se pelo uso e traz consigo o benefício de poder ampliar ou diminuir os recursos utilizados conforme a necessidade de demanda.